O primeiro passo, quando comprei a moto foi mandar fazer uma bagageiro traseiro, tipo churrasqueira, já de olho na aquisição futura de uma bolsa traseira.
Troquei o guidon original, que deixa a condução um pouco pesada nas curvas, por um guidon da DragStar, já pensando no conforto da pilotagem durante uma viagem.
Insatalei faróis de milha. O farol da Intruder 800 é muito fraco.
Pesquisei sobre bancos mais confortáveis pensando em meu problema na minha coluna, na lombar, que em uma viagem longa com certeza sofreria. Após colocar o banco achei que não seria eficiente na proteção de minha coluna. Solicitei uma reforma a uma capoteiro, elevando o encosto da coluna.
Adquiri um Comando Avançado para os pedais, com certeza ganharia também em conforto.
Pedi ao meu mecânico que mudasse os piscas traseiros para mais perto da placa, assim poderia ter alforges laterais maiores.
Chegou a hora da bolha, ou para-brisa, importante para que na estrada a ação do vento e do deslocamento não nos coloque "pendurados" no guidon, fazendo força para não ser levado pelo vento.
Comprei os alforges laterais, mas a colocação do suporte foi uma novela. Não havia no mercado, fui obrigado a mandar fazer um sob encomenda. E assim é a customização!
Outra boa aquisição foi um tambor de combustível de 5 litros, daquele de metal com trava na tampa, igual aos modelos usados por Jipes e carros off road. Na realidade a melhor opção, em face da preocupante baixa autonomia de minha moto, seria aumentar o tamanho do tanque, foram muitas as dificuldades neste sentido, optei pelo tambor.
Abaixo a foto mostra o comando avançado, nos pedais, o novo guidon e a bolha.
Outras importantes aquisições foram a almofada de gel, o "piloto automático" e a antena anti-cerol. A almofada de gel ajudou no conforto porque faz o papel de uma amortecedor, dimuinindo os impactos na coluna. José Albano indica uma almofada dágua, mas são efeitos diferentes. A bolsa de água ajuda na circulação e a alofada de gel, que é sólido, ajuda no conforto e preserva a coluna. O automático, ajuda a descansar o pulso que passa horas fazendo força acelerando. E antena eu adquiri para uma viagem à Uberlândia que fui com os novos amigos da lista 2rodas. É um preventivo ao devastador efeito de atropelar um linha de pipa com cerol.
Já perto da viagem fui juntando as dicas e sugestões e organizando o que iria levar na aventura. Li duas vezes o Manual do Vajante Solitário, do amigo Zé Albano, fotógrafo-motociclista-filósofo que se aventura há mais de 20 anos pelas estradas do Brasil em um Honda ML 125. Lá encontrei preciosas dicas que contribuiram para organizar a bagagem de apoio.
Fiz também um kit-sobrevivência-em-caso-de precisão. Neste kit um jogo de ferramentas, fita isolante, arame, canivete com alicate, lanterna, isqueiro, remédios, tornozeleira, etc.
(clique na foto par ver maior) |
Para coordenar a parte de proteção espiritual coloquei uma imagem de Padre Cícero presa ao retrovisor. Deixei ele de costas para a estrada, mas era para ele não ficar tenso. Minha mãe, cearense arretada, sempre colocava no porta-luvas de nossos carros uma imagem do santo para proteção.
Padin Ciço! Enquanto olha para mim olhai por mim!
No caminho me agarrei com Yemanjá, em Natal, já no caminho de volta, e depois juntei ao grupo Luiz Gonzaga, este encontrei em minha passagem por Caruaru-PE.
Seguimos no caminho de volta todos juntos, irmanados na realização de uma viagem tranquila e prazerosa.
Veja também:
Como tudo começou
Preparando a viagem
Enfim a viagem
Palavras ao vento
Fotos-post
Fotos descritas
Estilo limpo gerando um texto bom de ler!
ResponderExcluirBeleza Albano. Obrigado pela visita ao blog e por compartilhar o gosto por estas aventuras que nos enriquecem a cada curva, reta ou parada....
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